terça-feira, 19 de outubro de 2010

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"Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.  Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha "nocauteante beleza". Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir.
Acredite nas verdades que digo, respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... me faça massagem nas costas e nos pés, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!
(Martha Medeiros)
P.S. Por isso sempre falo, nem sempre é o que estamos falando, nem sempre um não quer dizer não, nem sempre um tchau quer dizer tchau. Nem sempre... As vezes quando falamos: vai embora, não quero mais te ver, significa totalmente o contrário, na verdade o que queremos é que fique, nos abrace e nunca mais vá embora... É vai entender, se nem mesmo nós nos entendemos.

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Eternize...